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sábado, 10 de dezembro de 2022

Duas crônicas minhas do livro COISA CAFÉ (relançamento da segunda edição em 2023, com atualizações)

 

 

PRIMAVERA ÁRABE, VERÃO TURCO E INVERNO BRASILEIRO

Os terrenos de guerrilha surgem sem cerimônia, sem medo de criar felicidade, de ser feliz. São os campos de batalha democrática quando governos eleitos pelo povo não atingem, por muito tempo, a justiça do bem estar geral.

 O redespertar de protestos de rua nos últimos  quatro anos em todo o mundo houve como protagonista a primavera árabe contra a tirania de alguns governos e  os indignados, como chamam os europeus,  esses que têm ido às ruas protestando contra os mandos e desmandos de uma outra tirania, aquela provocada pela econômia  que tem sido incapaz de manter crescimento e desenvolvê-la além do decadente objetivo de grandes lucros. 

Os protestos na Turquia e, na mesma semana, no Brasil, com a brutalidade policial de ambos os países no seu confronto às populações alçadas em sã  demonstração de protesto contra poderes autoritários e irresponsáveis no trato de suas obrigações como educação, saúde e planejamento urbano de qualidade, demonstram o quanto, em geral, ainda somos uma sociedade dominada por falsas ideias de bem estar social, ordem pública e  ainda mal gerida no sentido de saber lidar com o pensamento discordante em busca de consenso e civilidade.

A crise na Síria, por sua vez, assume cada dia dimensões tristes, trágicas, traumáticas. Está sendo afirmada aqui também a incapacidade da ONU em buscar consenso entre as partes com o objetivo de garantir os direitos humanos. Assumir os processos de transição sem uso de força não é coisa que entende ou pretende o governo Sírio, ao menos é o que o mundo pode perceber até o momento. Milhões de pessoas agora passam fome, crianças estão sem teto, mulheres com seus filhos, para  sobreviverem ao massacre, fogem para as fronteiras que, diga-se, nem essas estão salvaguardadas neste inferno que se tornou a Síria com as guerras internas.

 Enfim, a catástrofe humsunitária na Síria deixa um ponto de reflexão básico para os governos do mundo contemporâneo: o tal quarto poder, como costuma ser chamado a força da TV, da imprensa escrita já não se garante como fonte informativa, excessão as mídias progressistas, alternativas. A imprensa, sabemos é fonte de publicidade manipulativa. As redes sociais da internet que poderiam ser uma força motriz no que tange aquelas causas incontestavelmente justas da liberdade de expressão, não violência, igualdade, começam a ser utilizadas também para manipular opiniões, com notícias falsas, as fake news.

Vivemos, porém, o renascimento de conceitos muito caros aos despertos de todas os tempos? Liberdade, igualdade e fraternidade.

Obs.: O G8 que outra vez se reuniu esta semana para o seu bla bla bla e bla habitual sem graça de clubinho decadente me estafa e nos enfada pelas horas de serviço e dinheiro público gastos para que os delírios de suas potências (?) sejam assinalados para o mundo.

 

 

 

 

Quando a Realidade Imita a Ficção

 (Crônica publicada no Jornal TRIBUNA DA IMPRENSA em 2001)

Eis aqui uma boa imagem do que vem ocorrendo com a humanidade: “Os terráqueos que podem pensar estão se assustando com aqueles que não podem pensar”. Eu acrescentaria: os que podem pensar estão se assustando com os que deixaram de pensar. Eles podem, mas não querem, pois auto-asilaram seu pensamento em troca de poder, grana, sofrem com uma doençaconhecida como vaidade de baixo nível.

A frase destacada acima é do filme Plano 9 do Espaço Exterior, do cineasta Ed Wood, considerado o pior cineasta de todos os tempos, e se refere aos mortos de um cemitério que são acionados por alienígenas, extraterrestres. Em outra passagem da película um oficial americano diz, indignado, que os alienígenas atacaram uma pequena cidade, porém repleta de seres humanos.  Realmente há um abismo que separa esse militar (personagem do filme) dos atuais oficiais protagonistas que atuaram no episódio (real) dantesco e intervencionista da OTAM na Iugoslávia, quando atacaram inocentes civis, tendo alardeado antes que lá estavam para protegê-los. Uma gente já aterrorizada pelo sangue da guerra e da perseguição étnica. Crianças, idosos, famílias inteiras separadas, mortas, traumatizadas pelo destempero de duas facções loucas e desumanas, OTAM/ Milosevich .

No filme, os alienígenas mandam uma mensagem que resumidamente parafraseio assim: apesar de não aprovarem alguns dos nossos métodos, estamos aqui para o bem da humanidade. Parece mesmo que neste ponto do discurso a realidade imitou a ficção. Temos que dar parabéns ao Ed Wood, afinal este seu trabalho segue uma certa tradição da ficção científica: dentro de poucos anos ela se torna realidade.

Claro, para nossa época o filme parece uma comédia, mas a ideia do diretor foi fazer um filme de terror. Um terror também são os efeitos especiais do filme ou, por exemplo, o diálogo entre um oficial e sua esposa. Ele, convocado para uma missão, se despede. Ela diz algo assim: “dormirei agarrada ao seu travesseiro e assim não sentirei tanta falta”, ao que o esposo responde, com muita propriedade e um largo sorriso condescendente: “Tolinha”.

Deixando de lado esses apontamentos de ordem técnica e de mentalidade, entre outros, podemos afirmar que o tema e o tom de terror que a ficção apresentou, se realizou e se realizará toda vez que for vantajoso para os EUA.

Por que será que “pelo bem da humanidade”, não se busca a paz e o fim da miséria na África? Por que não se investe o mesmo montante destinado à indústria bélica à finalidade de eliminar a fome nos países mais pobres?

A diplomacia e a fraternidade devem e hão de crescer como a grande conquista da humanidade sem a qual não passaremos de escravos de um lado e selvagens do outro. Interesses comerciais e de dominação não podem reger um mundo que adentra o terceiro milênio. Num mundo qu esse quer avançado, evoluido pensar e reagir é preciso e urgente, mesmo que seja navegando na Internet.

Essa crônica publicada originalmente no jornal Tribuna da Imprensa, um ano antes do ataque das torres gêmeas nos EUA que deu origem a outros ataques, invasões e mortandades pelo mundo a fora com a desculpa de estarem protegendo o mundo, de estarem contra o mal.  Essa crônica meio comentário sobre cinema, meio crítica política vem mais uma vez mostrar que também nesse sentido, às vezes, um simples texto remete a algo que ainda será repetido, tantas e tantas vezes: a estupidez humana. (20/06/2013)

 

Obs. Segunda tiragem: Essa crônica relida hoje, dezembro de 2022, nos indica que a obserção feita na primeira edição e tiragem estava correta como previsão. Muito ocorreu nesses 10 anos pelos diversos tentáculos da tirania no Brasil e no mundo. A democracia em atacada ferozmente por todo de movimento cujas influências advêm de grandes grupos mundiais neonazifascistas. Entradas e saídas vergonhosas dos imperialistas de países que ajudaram adestruir em nome do “’e para o seu bem”. Só fazendo piada, chages, usar o humor para não sentar e chorar diante dessa falácia. Veio a pamdemia no fim de 2019 que ainda vige. A invasão da Rússia à Ucrânia que, diga-se, tem um governo cuja intenção, pós tomada da Criméia pelos Russos em 2014, é proteger suas fornteiras com o apoio da OTAM, leia-se EUA, indica que a história imperialista continua, de um lado ou outro. Democracia e justiça social ainda não é o mote do novo humano que tantos falam e eu também em meu livro Transição Planetária – o novo humano, de 2018. A autora.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Romance Transição Planetária - o novo humano

Esse romance foi escrito com bases num fenômedo dos tempos atuais, chamada Era de Aquários por uns, de Transição Planetária por outros, que envolve espiritualidade e ciência. Pessoas simples de todo o Planeta Terra despertam para um estágio mais sutil de entendimento da vida, da evolução e a ciência quântica que vem sincronicamente despertando nos meios acadêmicos de modo a provar a realidade do que antes era dito impossível ou milagre.

Autora: Tânia L. Borges de Barros C. -Rio de Janeiro

Primeiro volume: 226 páginas
Livro com fotos e gravuras
Narrativa em 3a.pessoa
Incluso alguns textos poéticos.


E-mail para contato:
tanialuciabarros1@gmail.com 
ou o da editora: 
brazil_dos_livros@hotmail.com

terça-feira, 11 de julho de 2017

Tacones Rojos - Livro

Em 11 de agosto estaremos lançando o livro "Tacones Rojos", da jornalista e escritora panamenha Betty Herrera Anria! Biblioteca Parque de Niterói, Praça da República, S/n - Centro de Niterói. Das 17 às 19:00.

Tem sido uma honra para nós da TLBB lidar e editar uma parte de sua autobiografia em forma de contos.

A Jornalista e escritora é também professora de espanhol e russo. Esta é um panamenha guerreira, talentosa, mulher do seu tempo, que estudou jornalismo na Rússia e mora no Brasil há mais de 10 anos.

Aguardem as entrevistas que postaremos aqui nos próximos dias. ✍️🌍📔📚




sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Antologia Literária Lusófona I - Literatura Grandiosa e Corajosa


O livro (capa frente e verso)






Os autores que integram a antologia:







O livro (contos, crônicas e poemas)
Antologia Literária Lusófona I - Seleção e Organização Tânia Barros.

Os autores que integram a antologia:
Ana Gill Benício Ana Paula Perissé Bia Burlacchini Romério Rômulo Campos Valadares Suzana Vargas Claudia Lage Vrackichakiri Abelardo Celina Sheila Macome Osilva Ó da Silva Zee Mavye Anísio Buanaissa Joaquim Oliveira Afrozuka Zula Phoenix Lazarus Manuel Manuel de Sousa Vony B S Ferreira Wagner Miranda Eulalia Fernandes Eliude Santana Leonidio Kassoma Julio Urrutiaga Almada I Anísio Buanaissa Oswaldo Antônio Begiato Lílian Maial Elian Bantim Sousa Rosa Pena Osias Jalane.

O projeto iniciou como surge uma bela árvore, a partir de semente singela de pensamento. Quando estava para me formar em Letras, alguns anos faz, vivia uma especial alegria quando, já nos últimos semestres, tínhamos disciplinas de literatura de língua portuguesa advinda de países lusófonos africanos. Quieta, calada, não ousei falar sobre a vontade de reunir numa antologia textos de variados continentes e países lusófonos. Ficou a semente que cresceu na hora certa e continuará crescendo como bela árvore.

Passados uns anos, lecionei literatura, língua, escrevi alguns livros literários e editei, também, livros de outros, Então, a ideia retornou-me viva ao espírito, Penso que aguardava a hora certa, uma certa maturidade para crescer com a dignidade que merece um projeto literário e editorial com porte semelhante.

Depois de lecionar para crianças, jovens e adultos, brasileiros e estrangeiros (morei na Suíça seis anos), escrever e redescobrir a beleza do idioma a cada dia, cada lição, cada estudo e leitura literária em suporte tradicional - o livro de papel - e na internet, via blogs, sites, e-books, retornou aquele singelo pensamento de anos atrás. Continuará a crescer, devo dizer, porque a amplitude do projeto não se esgota em duas ou três antologias.

Meu pai, Josélio Barros, um grande escritor e poeta, desencarnado em 17 de outubro de 2015, depois de longa lida entre a vida e a morte, creio piamente ter sido o grande "detonador". Para mim foi ele a dar a primeira martelada na pedreira na qual enterramos sonhos ainda embriões. Obrigada, pai.

Eis que agora, fins de fevereiro, estamos a lançar este grande livro. Será o primeiro apenas. Vem aí a Antologia literária lusófona II, onde outros países de língua portuguesa não arrolados na primeira, serão bem representados.

Convido todos e todas a lerem o livro e a conhecerem novos escritores e poetas, homens e mulheres que, nos últimos anos, estão fazendo literatura de língua portuguesa, em todo os recantos do globo terrestre, com talento e muita identidade, em suas cores locais que se tornam, como toda boa literatura, cores globais.

Aqui não falaremos de acordos ortográficos.

Nossa prioridade, minha e de Boris Cavadini, que elabora a parte visual e gráfica, é distribuir em escolas e bibliotecas públicas dos países e cidades dos escritores cujos textos escolhi. Porém, a distribuição vai ainda mais longe. Vamos mundo a fora!

Quem desejar adquirir alguns exemplares fale comigo, Tânia Barros, a organizadora e editora, pelo e-mail: brazil_dos_livro@hotmail.com

Preço simbólico de 16 reais, por exemplar, para ajudar na impressão e no material de qualidade.

Obs.: Os autores cujos textos integram esta antologia receberão, gratuitamente, ao menos dois exemplares. Os autores integrantes também têm desconto de 50% do preço de capa até dia 29 de fevereiro. Após esta dada o desconto é de 25% (somente para autores).
Esta antologia visa divulgar a literatura e novos talentos lusófonos, é fruto de pesquisa,

Dados do livro:
Tamanho: 14x21 cm
Págs. 212
Capa: 200gr. - colorida
Papel: 90 gr.


ELEMENTOS DO LIVRO
Pré-textuais: 
falsa folha de rosto, folha de rosto, folha catalográfica, dedicatória, índice, prefácio, mapa das áreas lusófonas, apresentação dos autores com foto e breve biografia.

Textual
Os textos literários
As notas de pé de página.

Pós-textuais
Apendice

Abraço fraterno
Tânia Barros & Boris Cavadini
Editora - professora - escritora & Editor Gráfico


Este selo editorial prima pela qualidade, cultura, educação e Paz no mundo!

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Antologia Immigrazione Oggi

Antologia Immigrazione Oggi

TLBB - Brasile Libri: Partecipa alla Anthology: Immigrazione, oggi:  Per un periodo della nostra vita vogliamo vivere, studiare e lavorare in altri paesi. Credo che questo dimostra coraggio e voglia di saperne di più!

Tuttavia, il nostro pianeta attraversa momenti difficili e tragici. Attualmente viviamo un poema epico ... (use translate no menu lateral esquerdo)

TLBB - Brazil Books: Participe da Antologia: Imigração, hoje: Como vai  gente?  Por um período de nossa vida desejamos morar, estudar e trabalhar em outros países. Penso que isso indica coragem, e vontade de conhecer mais o mundo!

No entanto, o nosso planeta passa por momentos difíceis e trágicos no que toca também a imigração. Atualmente vivemos um épico do mais dolorosos na história da humanidade. Desde a segunda guerra mundial não vimos uma imigração em massa como a atual.. Faz uns anos que estamos ouvindo e vendo na TV e internet a respeito do tema da imigração por melhore condições de vida. Igualmente são muitos aqueles que pedem asilo político por perseguição política e religiosa também.

O mundo tem sido um campo de combate desde que é mundo. Mas a atualidade nos tem reservado graus de sofrimentos e mudanças astronômicas, a nós atores atuantes no palco-mundo-terráqueo,  As imigrações em massa que  ocorrem neste exato momento devido às guerras em algumas partes do planeta neste último decênio cresceram incessantemente e agora são como um organismo vivo. Isto porque a UE e os EUA  não quiseram articular empenhos no sentido de controlar as arbitrariedades de alguns grupos que engendram barbáries. Os poderosos  e o mundo viram o crescente aumento de seres humanos desesperados morrendo afogados no Mediterrâneo, assim como vivendo em acampamentos gigantescos e precários nos países vizinhos às suas regiões de nascimento, como no caso dos sirianos acampados nas fronteiras da Turquia; agora com o chamado Estado Islàmico se impondo as adultos, idosos e crianças já não veem saída melhor que se arriscar pelo mundo europeu.

Em 2014, como editora e escritora  pensei em escrever sobre esse momento épico. Pensei também em dar voz àqueles que por um  motivo ou outro também foram em algum momento um imigrante. Pensei que  poderíamos dar um contributo verdadeiro, deixando um documento, dessa vez,  escrito via contos em primeira pessoa, poesia, crônicas, fotos.

Vivi e trabalhei por seis anos no  sul da Suíça e, atualmente, de volta ao Brasil, ajudo a cuidar dos meus pais, principalmente meu pai hospitalizado. Mas costumo dizer que o mundo é minha terra, literalmente. A Terra é minha casa, assim como a de todos. Esse meu humanismo é assim,


Como pessoa que desejou sair do seu lugar de nascimento para conhecer o mundo, gentes, estudar e o fez, ainda que não motivada por guerras, fome ou perseguições, sei que sair do  país de origem é sempre uma beleza feita de descobertas, redescobertas, mas também da dor da distância dos  seus mais próximos e das saudades de um... como direi? Um espírito de coisas, uma psicosfera típica do seu país natal. Por isso, emigrar sempre nos traz ricos aprendizados. Em meus poemas tem um que diz: "(...)/quando saímos é quando mais entramos naquele lugar onde não mais estamos/(...), e por aí vai. 

Com todas essas motivações: da escritora, editora, emigrante, eterna apaixonada pela alma humana que pensei neste projeto. Um grande projeto, sim, meus senhores! Trabalhar com tais emoções e tudo o que a experiência de caminhar pelo mundo significa, tanto para um solitáriio assim como para um povo, isso é, no mínimo, um projeto que implica dimensões das mais altas requerendo um cuidado triplicado, em cada momento do seu caminhar.

Eis aqui, pois,  um pouco do que me levou a deixar o convite nas minhas redes sociais na época (2014 e início de 2015). Eis aqui uma parte de minha visão ao desejar documentar vozes, não a minha pequena voz, mas muitas vozes unidas; cada uma delas a dizer de si mesma, da sua dor e beleza vividos ou que ainda vivem nesta °pàgina°  importante e delicada na vida de alguém..  Em verdade, o mundo é de todos, para todos. Aqui, neste momento que envolve a todos,  é onde os movimentos acontecem,  porque é assim que funciona o Universo. Aqui e agora é  Onde o salto quântico ocorre por força da Lei. 

Renovo meu convite. Enviem seus textos !
Tania Barros Cavadini

Venha, estou também neste site para lições de Português, redação, literatura, para estrangeiro.

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Contos (Racconti) Livro Coisa Cacau