sempre
impressionada
quanto mais
pensa que já deu, aprende mais....
um tropeço,
pedrada,
uma, duas,
três desconecções.
agora ainda
sinto pesado,
e também
pleno de... sei lá...
possíveis
definições?
quando
criança:
uma sólida
solidão de quem
tem,
aparentemente, com quem contar.
só que não,
meu irmão.
isso soa
estranho a você?
porém é
mais comum que feijao com arroz no brasil.
então, a gente
desenvolve escapadelas, fantasia demais, pra sobreviver. afinal, parece mesmo
que é só com a gente, infante, frágil, ditos estranhos desde pequenos. mas,
como se FILÓSOFA!
a gente se
vira. a gente pensa, desdobra pensamentos.
vai ficando
pior. ou melhor?
aprende-se
a pensar cedo, a temer, a desviar, chorar e ter pesadelos até quando acordados.
tem insalubridade espiritual, emocional.
pensa que
isso é coisa de sujeira física só?
e os outros
infantes? parecem bem adaptadinhos na grande “M” muitas vezes destinada a eles.
comigo não
bicho papão!
hoje sinto,
nem sempre sofro.
aprendi.
doutora em
tantas coisas de observar a vida, os grupos.
entendi,
faz parte - até certo ponto.
essa coisa
sofrível de teatralizar a existência lá onde mais dói!
prefiro, em
muitos casos, manter o espanto juvenil. outros dirão quase senil. confio nessa
alma aqui.
festa infantil aqui de baixo. jogos, teatrinho, churrasco, docinhos, e como é domingo - quase 19 horas, os fogos de artifícios estouram na cidade. flamengo ganhando campeonato. os pais se abstraíram da festa por duas horas.
amanhã, segunda-feira.
eu sem promessas.
depois de
amanhâ, terça-feira, eu sem dúvidas
sem dívidas comigo.
a vida agora
só com resolução.
sábia ação.
talú – 20.10.2024
rio. Nikt
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