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sábado, 12 de dezembro de 2015

ANTOLOGIA LITERÁRIA LUSÓFONA I - coordenada e organizada por Tânia Barros Cavadini, docente e escritora, editora chefe da BRAZIL BOOKS



Novas e boas energias em dezembro de 2015 e o ano inteiro de 2016.






Contato:  brazil_dos_livros@hotmail.com

Este livro e fruto de pesquisa, estudo e trabalho, destinado a ser lido, distribuído em escolas, bibliotecas e estantes de todas as casas principalmente do mundo lusófono. A organizadora, licenciada em Letras pela Universidade Federal Fluminense, escritora, poetisa, roteirista e editora. 

   Não se trata de uma antologia qualquer. Pesquiso os autores, poetas, leio, entro em contato. Minha pesquisa tem a pergunta: quem são os novos escritores que estão se destacando no mundo lusófono e participando de grupos, sites, blogs, antologias,  coletivos, enfim, fazendo uso dos novos recursos tecnológicos que diminuem as distâncias e nos conectam com museus, bibliotecas e seus acervos, assim como com ao próprio ser humano?

  Escritores que num grande sarau cibernético se encontram e depois, fisicamente, em conferências, lançamentos de livros, feiras literárias brindam fisicamente a grande arte de fazer literatura na contemporaneidade.  

   Quem são os que fazem a literatura em países lusófonos na atualidade?  Homens e mulheres, mais maduros ou mais jovens, eles e elas estão em todos os continentes do planeta e, numa bela diversidade estilística e cultural, nos tem a dizer muito e engrandecer a literatura mundial.


Tânia Barros
Editora-escritora

Novas Resenhas Literárias

Breve Resenha Critica:
Por Silas Corrêa Leite

O Romance “Véspera de Lua “ de Rosangela Vieira Rocha Traz a Prosa da Alma Feminina em Bela Literatura de Sangria Desatada

“Continue a viver em brilho//Continue vivendo//Sua hora chegou para brilhar//Todos os seus sonhos estão a caminho//Veja como eles brilham//E se você precisar de um amigo//Eu estarei logo atrás//Como uma ponte sobre águas revoltas//Eu acalmarei sua mente//Como uma ponte sobre águas revoltas// - Bridge Over Troubled Water, Compositor Paul Simon.
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-Enquanto afoito persegui-me a ler sem querer parar, o belíssimo romance VÉSPERA DE LUA de Rosangela Vieira Rocha, veio-me a mente – perdão leitores - o suicídio de Sylvia Plath, e concomitantemente – ah a louca mente humana – a mãe de Elvis Presley, e para a qual ele cantava chorando,  “Bridge Over Troubled Water”, composição de Paul Simon, antes mesmo de ser o astro do rock  que ao morrer iria constar em Memphis intitulado então na Igreja Assembleia de Deus de Elvis Presley, na cidade onde nasceu. Tudo junto e misturado, não sei como e com que feitio, mas, perdoem, foi o li/senti/vivi/captei, juntando os cacos, na soma da leitura. Somas de entressumos e perguntamentos, ou quireras de entrelinhas da leitura embonitada e tocante, fluente?

Adoro cantoras de blues e jazz. Que cantam rasgos da alma e adotam cactos no espírito. Adoro as ins-piradas poetas russas, e, ultimamente, coincidência ou não, ando lendo escritoras mulheres (se mulher que lê vale ouro, imagine então as que escrevem?), eu, um bendito fruto, criado entre elas, fruto de uma matriarca mulher-bandeira, nesse mundo machista em que certamente desde a idade das cavernas elas foram dizimadas em seus sonhos e desejos, passando pela cruel idade média, pela hedionda inquisição nefasta de credos suspeitos e dogmas parasitas, acho que até muito mais sofreram do que negros e os índios, porque o garrão sobre elas nesse mundo insano é ainda maior, e a violência camufla seus prazeres e detona a esperança de liberdade nua e crua, dentro da própria da dignidade humana dentro do que deveria ser realmente o humanus da civilização tropeçando em babas de uma ignóbil violência e em cornos de total insensibilidade a respeito.

“A morte deve ser assim, sem palavras diz a narradora”. Mas, paradoxalmente é a vida que arrebenta os seus favos, gomos e núcleos de abandonos no que de lavra na sarada escrita que permeia a obra. Prosa poética cativante como se uma vazão de contracorrente espremida, vindo de um aparelhamento intimo aqui e ali desbaratado, desbaratinado, mas ainda e por isso mesmo sedutor. A véspera de uma lua-vida. Feminina-mente, o próprio “corpo da dor” não estrebuchada, mas lançada na narrativa como um corte-cerzir certo nas palavras escritas com a cor do pecado e o sabor de quero mais.

Cólicas menstruais e zonas de desconfortos. A narrativa feito uma indelével (por assim dizer) sangria desatada. Comungando-se, alma nau, flor fêmea. De veludo. Quiabo com beija-flores não dá um prato de se cuspir veredas. O Buscopan letral, e seus efeitos colaterais, bulas a parte. Ah a tábua de carne dessas mulheres loucas, libertárias, sexualmente potentes, prontas para o bom combate que a tudo seduz e corrompe e rotula: borboletas negras existem? Memórias-godê? Aliás, brinco de dizer falando sério (Charles Chaplin) que na TPM converso com minha esposa-musa de mulher para mulher.

O hormônio é divino ou diabólico? Ai de nós. Diria Sylvia Plath: “Dentro de mim mora um grito.// De noite, ele sai com suas garras, à caça// De algo pra amar”. Ou como diria Marina Tsvetaeva  “Não roubarás minha cor// Vermelha, de rio que estua.// Sou recusa: és caçador.// Persegues: eu sou a fuga.//” Para concluir afinal a lembrança do que diz  Bella Akhátovna Akhmadúlina: “A chuva açoita meu rosto, meus ombros//a tempestade ronca e vem aí//Cai sobre mim, a carne, a alma//como a tormenta sobre a nau se abate.//Não quero, não quero mesmo saber//o que me acontecerá depois - //se serei esmagada pela dor ou se jogada contra a felicidade”. Rosangela Vieira Rocha trabalha essa prosa-lâmina, essa prosa-dor, essa prosa-rio como se escavando na própria pele o sentir e o pensar sobre esse amor que deve dizer o nome, de sua própria cruz e veio. Do sangue viemos, ao sangue voltaremos. Lágrimas de percursos, e sins e nãos, e sais no contexto existencial. E lágrimas, sofrências, menstruações, partos e lonjuras, enjoos e cheganças.

“Despreza os meios-tons, precisa ir ao fundo(...) até encontrar o deserto(...)”. Bravo! Há poesia na escureza dos cedros que se empinam apontados para a clareza de todos os sentidos, na alma dos amantes, nos copos de leite cheios de implicâncias, cacos de espelhos, rasgos de véus, conjeturas e aceitações. A vaidade é uma boneca cobiçada. A sexualidade é pólvora procurando rastilho para se encontrar em fogo de amor puro enquanto dócil e frugal. Ah a solidão-albatroz, a solidão-palhaço, a solidão-Cibalena da mulher fêmea, lua e estrela, coração e mente atiçando propriedades de natureza intima, almas de crochê. A salvação dessas amantes é a destruição do preconceito. Sair do quadrado, da casinha, no caso da personagem, sair, por assim dizer, de uma espécie de coifa. Escrita-mulher, o gozo apalavrado no letral bem lustral, o corpo livro, e alma aberta acima e sobre todas as coisas se dizendo única, talentosa, livre, feito pássara-flor.
A Penalux caprichou na edição, até porque por isso mesmo também a premiada escritora e professora universitária (e jornalista e advogada) caprichou no enfoque, na narrativa, na expiação de suas perguntas, nos prismas, conflitos e angus de caroço, quando com esmero se deu como corpo-vida ao seu talento literocultural feminino nesse corpo livro que sai do lugar comum, e se assoma gostoso e cativante como um roteiro de filme, uma balada, uma esperança urdida de ser feliz em todas as formas de amor.

Por Silas Corrêa Leite - E-mail: poesilas@terra.com.br - www.artistasdeitarare.blogspot.com


 



domingo, 6 de dezembro de 2015

CONCURSO CULTURAL DE LITERATURA

Primeira Antologia Literária do Brazil Books - Presenteie seu Natal com um Livro de qualidade. Inicie 2016 com boas novas!





  • PARTICIPE DA ANTOLOGIA DO SELO editorial TLBB BRAZIL BOOKS!
  • ENVIE SEUS TEXTOS PARA o endereço de e-mail: brazil_do_livros@hotmail.com
  • Resumo: TEMA LIVRE - CONTOS - CRÔNICAS E POEMAS - UMA PÁGINA POR AUTOR (NO CASO DE MAIS PÁGINAS SERÁ ACRESCIDO 50% DO VALOR DE UMA PÁGINA), + 01 EXEMPLAR GRATUITO PELA SELEÇÃO NO CONCURSO + CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO + DIVULGAÇÃO DO NOME E MINIBIOGRAFIA EM NOSSA PÁGINA E BLOG. OBS.: MÍNIMO DE 05 EXEMPLARES PARA CADA PARTICIPAÇÃO, PARA CADA AUTOR COMO CUSTO PARA A EDIÇÃO COLETIVA.
  • Importante: O livro será uma publicação coletiva onde os autores selecionados dos contos, poemas e crônicas, receberão e custearão 5 exemplares. Estes ou mais exemplares - segundo o desejo do AUTOR - serão entregues em data escolhida pelos editores e pelos participantes entre as abaixo selecionadas:
  • 22 de dezembro de 2015
  • 28 de dezembro de 2015
  • 15 de janeiro de 2015
  • Nosso intuito é realizar uma antologia por mês, obviamente independente uma da outra. A essa, a ser realizada em dezembro de 2015, a antologia inaugural, deve-se seguir outras em 2016, de modo simples, com os custos mais baratos do mercado e a qualidade ótima.
  • Escreva para nós e participe já! Um presente especial de Natal e um um começo de ano com bons projetos!



Venha, estou também neste site para lições de Português, redação, literatura, para estrangeiro.

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