A chuva, a cheia. Itália sob pena! Mas tantas são as belezas! Diriam alguns. A Itália me lembra o Brasil.
Itália que o mundo vê tem coisas indizíveis, também. Periferias mil que o mundo não vê.Mas, periferias são só periferias, diriam alguns, todas iguais! Eu diria, ou não. Algumas periferias são usadas, como algumas de Roma e esquecidas. Os periféricos não se rebelam por anos, São acolhedores, diriam alguns safados políticos. Nem sempre, diria eu. Não para todo o sempre.
Ah... a Itália! Itália que se dissolve debaixo da chuva. Itália onde cada burgo é o mais belo. Cada tradição alimentar a mais gostosa. Cada pedaço de história é fundamental nesta Itália.
Ah... a Itália! Itália que se dissolve debaixo da chuva. Itália onde cada burgo é o mais belo. Cada tradição alimentar a mais gostosa. Cada pedaço de história é fundamental nesta Itália.
Nas periferias das grandes cidades há gente de verdade. E tem mais verdade além da História conhecida, verdade que é fruto de um passado e de um presente em busca de dignidade, união.
Há gente impaciente com a história que se faz agora. Gente que não é que não queira dividir, não pode, porque lhe tiraram tanto. Gente que da esperança não quer mais que a vergonha na cara dos políticos e agora entoam um "basta". Me lembra o Rio, e tantas outras cidades do mundo.
Por Tânia Barros.